A profecia do “Pergaminho da Guerra” de Qumran nos leva de volta a Gaza

A profecia do “Pergaminho da Guerra” de Qumran nos leva de volta a Gaza

02/05/2025 0 Por nachos.cetico

E assim, juntos, percorremos o caminho místico traçado pela Ordem Rosacruz. Desde suas origens obscuras até seus ensinamentos esotéricos, sua evolução ao longo do tempo e seu rico simbolismo, tudo isso testemunha uma profunda busca espiritual que perdura apesar dos séculos. Mas lembre-se de que por trás de cada lenda há uma parte de verdade… e às vezes também uma parte do desconhecido.

O antigo costume judaico de genizah (depósito) exigia que os manuscritos sagrados antigos fossem guardados em potes de barro enterrados na areia ou no fundo de uma caverna.

Foi em uma dessas coleções de jarros que o jovem pastor beduíno descobriu os pergaminhos originais. Arqueólogos estimam que até 900 pergaminhos originais sobreviveram, mas muitos deles foram destruídos ou estão em condições muito precárias. Os textos, escritos principalmente em hebraico, abrangem uma ampla gama de assuntos religiosos.

Os tópicos abordados incluem as Escrituras Hebraicas e outros livros que não foram incluídos na Bíblia Hebraica, bem como outros pergaminhos, como o Pergaminho de Guerra e as Regras da Comunidade.

Esses textos têm importância histórica porque esclarecem a cultura e as crenças de um grupo judeu pouco conhecido chamado essênios.

Após essa descoberta, a ideia de um judaísmo unificado foi completamente refutada, pois esses textos demonstram claramente a diversidade de práticas e sistemas de crenças dentro dessa fé. Eles também revelam os primeiros vestígios do cristianismo e do judaísmo rabínico.

O magnífico pergaminho de cobre contém uma lista dos tesouros do templo e suas localizações, e a coleção de manuscritos reunidos ali é considerada parte da biblioteca essênia.

O Pergaminho do Templo consiste em 66 colunas que descrevem planos para a construção de um templo ideal em Jerusalém.

Como todas as descobertas arqueológicas valiosas, os Manuscritos do Mar Morto nos ajudam a entender a complexidade do passado, a formação de uma civilização antiga e seu desenvolvimento religioso ao longo do tempo.

Cerca de 900 pergaminhos foram descobertos nas cavernas de Qumran, a maioria dos quais são fragmentos de manuscritos. Entre eles estão textos da Bíblia, como os livros de Isaías, Salmos, Daniel e Eclesiastes. Lá também foram encontrados documentos relativos à vida da comunidade essênia que vivia na região.

Manuscrito de guerra descoberto em Qumran
O Manuscrito da Guerra (1 m²), comumente conhecido como “Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas”, é um dos sete Manuscritos originais do Mar Morto descobertos em Qumran em 1947. Ele contém 19 colunas (originalmente havia pelo menos vinte), das quais as primeiras 14 a 19 linhas (pelo menos 21 a 22) foram preservadas.

A obra foi escrita em hebraico na escrita herodiana e data do final do primeiro século a.C. ou início do primeiro século d.C.

Sete fragmentos adicionais (4Q491-497) com conteúdo semelhante também foram encontrados, mas a relação entre esses textos e o 1QM não é totalmente clara, embora eles possam representar uma versão anterior do ‘Pergaminho de Guerra’ ou o material de origem no qual o ‘Pergaminho de Guerra’ foi baseado.

No contexto de uma longa tradição bíblica de uma guerra final no fim dos tempos (Ezequiel 38-39; Daniel 7-12), este pergaminho descreve um confronto dualístico de sete estágios entre os “Filhos da Luz”, liderados pelo “Príncipe da Luz” — e os “Filhos das Trevas”, auxiliados por uma nação chamada Kittim, liderada por Belial.

O incrível é que o nome Quitim designa na literatura judaica os invasores que os egípcios, depois os judeus, chamavam de “povos do mar”, que são os filisteus, se estabeleceram na costa de Gaza. Na verdade, esses inimigos de Israel eram liderados por Belial, que é outro nome para Satanás…

O confronto duraria 49 anos e terminaria com a vitória dos “Filhos da Luz” e a restauração dos serviços e sacrifícios do templo.

A rigor, esta obra não é um apocalipse (ou seja, uma revelação celestial), nem há uma figura “messiânica”, mas pode ser considerada uma profecia que se aplica ao fim dos tempos, como muitos textos da Torá que nos remetem ao nosso tempo atual, dependendo do estudo aprofundado que fizermos dela.

O Manuscrito da Guerra foi provavelmente escrito durante os últimos dois séculos a.C. E quando lemos o trecho abaixo, fica evidente que essa profecia se refere ao nosso tempo presente e à atual guerra em Gaza.

Veja o que está profetizado: a queda da Síria sem que ninguém venha em seu auxílio… É o que acabamos de ver com a queda de Bashar El Assad. As idas e vindas do Rei de Kittim (Hamas) no Egito… E será uma carnificina!

Fonte/Imagem: Internet/ Elishean777