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De onde vieram os Mayas e os Aztecas?
13/02/2025
Charles Étienne Brasseur de Bourbourg (1814 – 1874) foi um abade flamengo do século XIX. Além de sua profissão clerical, o abade francês é universalmente conhecido por suas contribuições significativas para o conhecimento dos povos mesoamericanos. De fato, Charles Étienne Brasseur também foi um escritor, etnógrafo e arqueólogo famoso que se especializou no estudo das civilizações maias e astecas.
De acordo com o estudioso, os maias lembraram da sua terra natal como um “continente localizado no Pacífico”, e que mais tarde havia afundado. Chamaram este continente pelo termo “Terra de Mu.”
Até alguns anos atrás isso era pensado para ser apenas uma lenda. Mas o advento dos satélites provou que era tudo verdade. Na verdade, a atual Indonésia e a Austrália são “resmanescentes” de um continente muito maior, que os cientistas chamam de Sundaland. Este continente localizado nas águas do Oceano Pacífico ficou parcialmente submerso a partir de 14.000 anos atrás, quando o Oceano Pacífico subiu cerca de 140 metros
Como é que os maias sabiam sobre o “continente submerso” no Oceano Pacífico? Foi apenas uma coincidência incrível? Ou os seus antepassados eram realmente de Sundaland?
Mais uma vez, se nós ouvíssemos apenas a ciência, e não os nossos preconceitos, os maias teriam toda a razão. Seus antepassados vieram de Sundaland. Como é que temos a certeza? Segundo Kenneth M. Olsen, PhD, um biólogo especializado em evolução vegetal na Universidade Washington em St. Louis, temos provas irrefutáveis de que navegadores da área de Sundaland e Sahuland conseguiram chegar até o Panamá, América Central, em tempos pré-colombianos.
A ‘prova viva’ é a presença do coco nas Américas. Este pesquisador descobriu que todas as plantas de côco, onde quer que seja no mundo em que sejam encontradas, são originárias da Índia ou da área que costumava ser Sundaland.
Além disso, o professor explica que, pelo menos no que diz respeito a grandes distâncias, a planta de côco não migra naturalmente, como as sementes de outras plantas fazem. No seu caso, tem de ser levado pelos seres humanos para outras áreas distantes para também se enraizar lá. Se a planta de côco chegou à América Central em tempos pré-colombianos, significa que marinheiros da área de Sundaland chegaram à América antes de Colombo e a plantaram. Há pouco a argumentar contra isso.
(Fonte: HOMO RELOADED – A história oculta dos últimos 75.000 anos).