Pássaro-robô, o drone do futuro que salta e voa
10/12/2024Cientistas desenvolveram um robô inspirado nas aves que pode caminhar, saltar e até voar. Tudo isso de forma autônoma e sem depender de pistas de decolagem. A novidade pode revolucionar o setor de drones.
De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo trabalho, o equipamento pode ser utilizado especialmente em terrenos mais difíceis para socorro em desastres, como áreas de difícil acesso ou regiões remotas e com obstáculos.
Robô usa o salto para impulsionar decolagem
Chamado de RAVEN (Veículo Robótico Inspirado em Aves para Múltiplos Ambientes, em tradução do inglês), o pássaro-robô foi criado para imitar os movimentos de aves, mais especificamente as pernas e os movimentos de decolagem dos pássaros, como corvos e gralhas, que são conhecidos por alternar entre andar e voar com facilidade.
Esse design inovador permite que o dispositivo decole saltando, o que aumenta significativamente sua eficiência em relação a outros drones que não possuem essa capacidade. Ao usar o salto para impulsionar sua decolagem, ele economiza energia e atinge uma velocidade inicial de voo mais alta, o que facilita sua ação em áreas mais complexas.
Por causa dessa sua versatilidade, o robô pode ser útil em missões de resgate, inspeção em áreas de difícil acesso e monitoramento de regiões com terrenos irregulares, onde drones tradicionais não têm a mesma eficiência. As capacidades do RAVEN foram descritas em estudo publicado na revista Nature.
Tecnologia ainda precisa ser aperfeiçoada
- Segundo os cientistas, a estrutura das pernas permite ao robô não só caminhar como também saltar obstáculos e até decolar saltando, algo que drones tradicionais não conseguem fazer.
- Um dos maiores desafios da equipe foi conferir leveza ao dispositivo.
- Agora, os pesquisadores querem aprimorar o controle das pernas e a capacidade de aterrissagem do RAVEN.
- Eles também estão explorando novas formas de aplicar esse tipo de tecnologia em áreas como inspeção de estruturas, entrega de pacotes em regiões remotas e intervenções em zonas de desastre, onde drones tradicionais não conseguem alcançar.
Fonte/Imagem: OlharDigital/Internet